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DIA DE LUZ, FESTA DE SOL

30 de setembro, pode cair o mundo, pode chover canivete, pode vir a escuridão, pode explodir a Terra…  nada pode destruir o brilho da minha alma por ter me graduado mãe neste dia, mãe dele, do meu grandão que é pequeno em tamanho quando comparado a sua alma generosa.

Adoro brindar a vida, mas a do meu filho, brindo além do possível. Mesmo sem ele querer tamanha importância, mesmo sem imaginar, ele chegou como bússola e apontou para o norte, destruindo qualquer outro norte imaginável.

Tudo que faço é por ele. Tudo que vivo é por ele. Tudo o que escrevo é por ele, o ar que respiro é parcialmente dele, a minha alegria se reinventou por causa dele, ele é o meu dia, minha noite, minha vida, minha força, meu tudo, meu todo…

Mesmo ele crescendo e fazendo sua jornada, desgarrando, desmamado, um homem, não deixa de ser um sol que me esquenta, me emociona, põe brilho na vida, na nossa história, em nossa família.

Já me disseram que sou exagerada. Que sou um tsunami de emoções quando há dor. Mas sou o mesmo tanto sem destruição ou distorção para o amor, a alegria, a sinceridade do que sou e do que sinto.

O amor que sinto por ele me extravasa! E como uma nascente que não para de brotar água pura, meu amor também não cessa, não cansa, e percorre o mundo se multiplicando para quem cruza  meu espaço com o mesmo respeito e desejo de troca.

Não há como não sorrir ao olhar para ele, e ao olhar para o céu e imaginar de qual estrela ele veio. 💫

Me pergunto onde eu acertei para receber e maternar tanta luz.

Escolher a maternidade é um desafio sempre. Não sabemos o ser que virá, não sabemos os desafios do caminho e não sabemos se estamos prontos para acertar, mesmo fazendo o nosso melhor. E, no entanto, sem pensar em errar, sigo minha jornada, fazendo o meu melhor, e amando  meu filho assim, do jeitão que ele é…

Um viva para minha luz e para toda a alegria que ele esparrama pelo mundo!

Sorte de quem pode estar ao lado dele!